23 dezembro 2010

Brigar não leva a nada!

Gente, li um livro muito bom: Certo e Errado. E tirei esse texto, de uma das histórias do livro. Veja, e tire lições:
 Beto é um menino calmo, que não gosta de se envolver em confusão. Nunca participou de brigas, nem bate bocas. Inteligente, desde pequeno entendia as leis de trânsito. Só não entendia por que muitos motoristas se comportavam como se quisessem brigar. Ouvir alguém falar grosseiramente, para ele não tinha motivo:
- Meu pai sempre diz que todo assunto pode ser resolvido de maneira educada. Não há porque agredir-se. O respeito abre todas as portas.
 Na família de Beto também não tem violência. Os problemas são resolvidos com diálogo e disciplina. Quando alguém se altera, já sabe que deve pedir desculpa ao outro e assim prevalece o respeito mútuo. E esta história vai contar o que acontece quando as crianças aprendem a viver sem agredir-se.
 Certa vez a família de Beto teve que mudar de cidade. Já, no primeiro dia de aula, o menino conheceu uma turma muito diferente do que ele havia visto até então. Eles falavam palavrão, empurravam-se e usavam a força. Para conseguir o que queriam, ameaçavam e até se agrediam, com socos e pontapés. E logo Beto presenciou como era a prática desta turma. Ele ficou escondido, para ver como agiam:
- Olha aqui, estou te avisando. Se amanhã você não trouxer a tarefa de matemática feita para mim, vou lhe encher de porrada. Assim...
- Está bem, não precisa bater. - Respondeu Juliano, cheio de medo.
- E tem outra coisa. Se alguém ficar sabendo, você já sabe não é?
E assim distribuiam suas agressões e ameaças... Beto esperou um pouco, até que a turma tivesse ido embora e então se aproximou de Juliano, que ainda estava com o braço machucado por causa da última vez que o derrubaram.
- Esses meninos são uns monstros! Imagine o que serão quando forem adultos! Eu nunca tinha visto algo assim, de perto.
 Juliano finalmente teve coragem de olhar para Beto e avisa:
- Eu sei que você é novo aqui na escola. Cuide-se. Daqui a pouco, eles vão lhe incomodar também.
- Eles pensam que são corajosos. Na verdade, é falta de educação e respeito. - Comenta Beto, enquanto dá uma força pra Juliano se recompor.
- Olha, eu também acho que a agressão é o caminho mais errado para conseguir as coisas, mas aqueles três não pensam assim. Eles ameaçam e nós temos medo de reagir. - Responde Juliano.
- Vocês nunca os denunciaram a direção da escola?
- E quem tem coragem? E agora, é melhor ir pra casa fazer a lição de matemática, e fazer uma cópia para eles. Até amanhã.
 Beto vai pra casa, mas não consegue esquecer o que viu. Começou a pensar, qual seria a melhor forma de enfrentar o trio. Nos dias seguintes, Juliano e Beto passaram a andar sempre juntos. Achavam melhor assim, para proteger-se dos brigões que continuavam a provocar brigas e promover desordens. Mas Beto não escaparia da turma de briguentos.
- E você? É novo na escola, mas já sabe das regras, não é? - questiona um deles.
- Aqui quem manda somos nós. E é melhor colaborar conosco! - Completou outro.
Essa era a forma de ameaçar deles. Apavorado, Beto respondeu:
- Não entendo porque vocês agem dessa maneira. Têm tudo o que gostam e não respeitam ninguém. Por quê? A boa educação consegue muito mais.
Só por aquilo, já levou um soco na barriga. Caído, foi humilhado e ainda ouviu:
- Só pra você aprender a não querer ser melhor.
O garoto teve que ser levado para o hospital, pois já estava bastante machucado. De volta para casa, Juliano foi visitá-lo e os dois combinaram de denunciá-los a direção da escola. O guarda da escola também ajudou na denuncia, pois já havia visto o que o trio cometia. O diretor tomou as providências, para garantir a segurança na sua escola. Foi preciso muita coragem, para isso.
                                                 NÃO HÁ SOMENTE AGRESSÕES FÍSICAS
Você acha que atitudes mal-educadas também são uma forma de agressão?
                                                OS ADULTOS TAMBÉM AGRIDEM?
Muitos pais não educam seus filhos para a disciplina; são agressores com sua atitude de omissão. Você acha que uma boa briga, deve ser enferentada? O diretor estava certo ao impedir a frequência dos agressores?
 Pense sobre o assunto, e se quiserem, comentem.
 Manoela.

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